segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Turismo na Terra Santa bate recorde em 2010

A Terra Santa recebeu um número recorde de visitantes em 2010, segundo informa o governo de Israel. O Ministério do Turismo israelense afirma que, dos 3,4 milhões de turistas esperados no país até o fim de dezembro, 2,4 milhões devem ser cristãos. Metade deles, segundo as autoridades, também visitam a cidade de Belém, na Cisjordânia – administrada pelos palestinos. Afirmando que o seu ministério “não faz política”, o vice-diretor-geral de Turismo israelense, Raphael Ben Hur, ressalta os benefícios econômicos da cooperação com a Autoridade Nacional Palestina.

“Não temos nenhuma disputa no que diz respeito aos peregrinos na Terra Santa, porque isso é uma ponte para a paz”, diz ele.

“Com todo o respeito aos políticos, eu preciso dizer que é muito difícil dividir a Terra Santa. Você não pode dizer a um hóspede, ‘venha para Jerusalém e não venha para Belém’”.
No entanto, devido a medidas de segurança de Israel, quase todos os turistas precisam entrar em Belém a partir de Jerusalém, atravessando um posto de checagem israelense e passando pelo muro de separação de oito me de altura que cerca a cidade. A estimativa é de que 2 milhões de visitantes façam a viagem até a Cisjordânia até o fim de 2010.
Ocupação embelezada

Autoridades palestinas dizem que o papel da política não pode ser subestimado. “Há muitas questões que estão enraizadas no conflito político”, diz o ministro do Turismo palestino, Khaloud Daibes.
“A ocupação não pode ser embelezada. Israel ainda está monopolizando o turismo para seu próprio benefício e colocando muita pressão sobre o nosso lado.”
Israel – que ocupa a Cisjordânia e Jerusalém Oriental desde 1967 – restringe seriamente a movimentação da população no território palestino, alegando preocupações com segurança. Daibes diz que Israel também controla sítios arqueológicos em terras reivindicadas pelos palestinos e não permite que eles tenham um aeroporto próprio.

Natividade
Ainda assim, enormes grupos de turistas admiravam as luzes de Natal na Praça da Manjedoura este ano, enquanto esperavam em fila para entrar na Igreja da Natividade, em Belém. Na gruta embaixo da igreja, o guia israelense Mikey Horesh apontava a estrela que marca o local onde Jesus teria nascido. Horesh fez esta turnê pela primeira vez há 15 anos, mas houve um longo hiato depois disto. As autoridades israelenses não permitiam que guias israelenses entrassem na Cisjordânia por questões de segurança após as intifadas (levantes palestinos). Em 2010, Horesh conseguiu fazer parte de um grupo de cem guias e motoristas de ônibus israelenses que receberam uma licença especial do governo para voltar a Belém como parte de um projeto piloto.

“Nós sentimos muita falta disso porque é parte da turnê dos peregrinos”, disse ele à correspondente da BBCem Jerusalém.
“Nós tínhamos que fazer os turistas cruzarem a fronteira, passarem pelo posto de checagem, pelo controle de passaporte, para então se encontrarem com um guia e um ônibus palestinos. Nós não sabíamos o que estava acontecendo.”

Temor por restrições
As autoridades palestinas querem agora que seus guias licenciados possam trabalhar em Israel, o que, segundo eles, estaria previsto em acordos assinados pelos dois lados. No entanto, segundo a repórter da BBC, eles temem que as restrições aumentem, afetando até mesmo aqueles com residência israelense, vivendo em Jerusalém Oriental. Recentemente, um grupo de parlamentares israelenses propôs uma legislação que requer que grandes grupos de turismo visitem Jerusalém acompanhados por um guia com cidadania israelense. Eles alegam que os palestinos poderiam apresentar uma versão tendenciosa da história.

Fonte: Terra

Evangélico ganha na loteria e investe o prêmio para alimentar moradores de rua

Um dólar que sobrou da compra de uma garrafa de leite foi multiplicado. Em breve deverá alimentar 150 pessoas, tudo graças a uma bênção divina e a generosidade de um homem. Blair Noles foi até uma loja de conveniência em seu bairro para comprar leite algumas semanas atrás. Ele e sua namorada, Kimberly Huffstetler, tinham acabado de voltar do Toy Hellfighters Run, evento que distribui brinquedos para crianças carentes. Eles estavam planejando aquecer-se com um pouco de chocolate quente, mas estavam sem leite em casa. Foi então que Noles decidiu ir até o mercado Garrison Express. Noles usou uma nota de 5 dólares para pagar o leite. Seu troco foi US$ 1.03. Sabendo que não poderia comprar muita coisa com apenas um dólar, pediu ao funcionário um bilhete da loteria Powerball, deixando o computador escolher os números para ele. Colocou os três centavos no copo de gorgetas do balcão e foi para casa. Poucos dias depois soube que alguém havia ganhado 10.000 dólares no primeiro sorteio de dezembro do Powerball. Ele nem imaginava que poderia ser o ganhador. Esperava apenas que o contemplado soubesse usar bem o dinheiro. Quando Noles conferiu seu bilhete, viu que tinha os números certos em mãos. ”Então eu chorei”, disse Noles.

Dois anos atrás, Noles perdeu seu emprego como gerente de peças de uma equipe da corrida da NASCAR. Ele tentou encontrar trabalho, mas as tentativas mal-sucedidas acabaram dando lugar a um sentimento de desespero. ”Eu perdi a fé durante algum tempo”, disse Noles, que é evangélico. ”Eu realmente perdi a minha fé.” Noles pensou que outros poderiam se beneficiar de algum tipo de incentivo, por isso criou uma página no Facebook chamada “Hope for a hopeless day”[Esperança para um dia sem esperança]. O site pretende ser um lugar onde outras pessoas que estão enfrentando dias difíceis podem desabafar, pedir ajuda ou oferecer apoio. Até então, apenas 81 pessoas “curtiam” a página no Facebook.

Compartilhar
Quando Noles que ganhou o prêmio da loteria, cerca de 6.800 dólares após o desconto dos impostos, seu primeiro pensamento não foi comprar um carro ou alguma outra coisa grande. Seu desejo era compartilhar isso de alguma forma. Ele decidiu que vai alimentar pessoas que estejam sem-teto e famintas no dia 1 de janeiro, na sede do Exército da Salvação na cidade de Gaston, Carolina do Norte, onde ele mora. “É uma coisa que eu sempre quis fazer. Sempre disse que se algum dia ganhasse uma boa quantia de dinheiro, iria compartilhar”, afirma Noles, que continua desempregado. Ele diz que aprendeu com sua mãe, Ruth, a dividir o que possui com os outros. Ela faleceu em 2007, mas sempre ajudou os outros e ensinou generosidade aos seus filhos. Noles convidou sua família para ajudar a colocar um plano em prática. Sua filha Keri, suas irmãs Carolyn e Nancy Price, e também a namorada dele, Kimberly, estão ajudando a organizar o almoço grátis batizado justamente de “Esperança para um dia sem esperança”. O cardápio será cachorro-quente e hambúrguer e eles esperam alimentar 150 pessoas. Além disso, irão distribuir sacolas com luvas, gorros, cachecóis nessa época em que muitas famílias de sua cidade passam frio.

Mais voluntários
“Muitas pessoas têm se prontificado a ajudar”, disse Noles. A igreja Solid Rock, que ele frequenta, e a Primeira Assembléia de Deus de Gaston estão contribuindo. Noles disse que tem bastante voluntários para trabalhar nesse dia, mas quem quiser ajudar pode fazer uma doação em dinheiro ou em alimentos na sede da igreja. “Deus o colocou para trabalhar”, disse sua irmã Carolyn. Noles deseja fazer desse almoço grátis uma tradição a cada dia de Ano Novo. ”Você nunca sabe no que Deus pode transformar um único dólar”, garante ele.

Fonte: Pavablog

Ex-ateu cria organização para acabar com os rótulos sobre cristãos

Preocupações com a face do Cristianismo levaram um ex-ateu a formar uma organização sem fins lucrativos para abordar a hipocrisia da Igreja. A organização sem fins lucrativos Changing The Face of Christianity (Mudando a Face do Cristianismo) com sede no Texas, é uma resposta direta aos não-crentes que acreditam que todos os Cristãos são intolerantes, julgadores, hipócritas e homofóbicos, explicou o fundador R. Brad White. White disse que ele quando fala com os não-crentes, céticos e agnósticos, eles constantemente rotulam os Cristãos com uma dessas quatro palavras. E esses quatro rótulos estão impedindo os apóstatas de retornar à Igreja, acrescentou.
“Para onde 75 por cento das pessoas retornaram no passado, agora apenas 35 por cento das pessoas estão retornando,” ressaltou.

Com isso, White a Changing the Face of Christianity será um recurso para reformar as propagação do estereótipo negativo e educar os jovens Cristãos a seguirem os seus passos. As idéias de White não são novas. Dan Kimball opina no início de seu livro, “They Like Jesus, But Not the Church” (Eles Gostam de Jesus, Mas Não da Igreja), que a geração emergente é espiritualmente aberta para falar de Jesus, mas são muito desinteressados em participar ou estar associado com a Igreja. Kimball argumenta que os pastores e os ministros perderam o contato com a nova geração fechando todos outros pontos de vista e opiniões, mas aqueles de colegas Cristãos.

O argumento de White vai mais além e afirma que os membros e líderes da Igreja claramente os desanimam ao “odiar o pecado e o pecador.” Ele disse que isso é mais evidente com a homossexualidade. Os líderes da Igreja misturaram a Bíblia com a política de condenar os homossexuais pelos seus estilos de vida,” lamentou. Embora o sentimento possa ser baseado na Bíblia, ele observou: “As coisas que dizemos e o modo como dizemos os desanimam.”

De acordo com uma pesquisa de 2008 da LifeWay Research, 72 por cento dos americanos sem Igreja acreditam que a Igreja está cheia de hipócritas. Uma pesquisa anterior da LifeWay também revelou que 17 por cento daqueles que antes frequentavam a Igreja, saíram porque se sentiam membros da Igreja “parecia hipócrita” e “estavam julgando os outros.”

White acredita que o Cristianismo está sob o ataque interno, com muitos crentes, adorando ou vivendo a vida cristã da boca para fora. “Desertores,” disse ele, “veja o rótulo superficial dos Cristãos que falam por falar, mas não andam no caminho. Os não-cristãos não os levam a sério, porque muitas vezes eles não seguem o seu ensino e pregação, o que põe em risco a eficácia do evangelismo e dos esforços Cristãos.” Os não-crentes desprezam o Cristianismo por todas as razões erradas,” lamentou. “Se os não-crentes nos odiassem por realmente vivermos a nossa fé e por sermos os melhores amantes das pessoas que o mundo já conheceu, então a nossa campanha acabaria. Gostaríamos de aceitar alegremente as críticas.”

A Changing the Face of Christianity está focada no lançamento de uma campanha de sensibilização e educação para ajudar os Cristãos a inverterem os estereótipos negativos. A organização sem fins lucrativos foi projetada para “salvar a religião cristã da autodestruição, ajudando os Cristãos a se tornarem mais parecidos com Jesus Cristo.”

Atualmente, a organização tem uma série de estudos bíblicos que abordam temas como “ser crítico,” “ser político em demasia” e de “ter uma fé superficial” durante um período de sete a oito semanas. “Nossa abordagem é ensinar o que a Bíblia diz sobre como se relacionar com os não-crentes,” explicou White. Cada lição começa com uma definição explicativa do porque cada título é negativo e cita o material de ateus e outros não-crentes. Há várias passagens da Bíblia para expressar a visão de Deus e/ou exibição de Jesus e as questões para discussão. Várias Igrejas na região de Dallas começaram a utilizar o estudo com jovens adultos e têm dado os pontos positivos para o currículo, de acordo com White.
Em quatro a cinco meses, White espera ampliar os esforços da organização sem fins lucrativos no sentido de incluir discussões abertas, onde os estudantes universitários cristãos podem vir com os seus amigos não crentes para falar abertamente sobre a fé. Ele também pretende manter um centro de treinamento para se aprofundar em temas que repelem os não-crentes da Igreja.

Fonte: The Christian Post

Projeto de Lei pode proibir livrarias evangélicas de selecionar livros que vendem

Tramita na Câmara Legislativa Federal em Brasília o Projeto de Lei que obriga livrarias e pontos de venda de livros a comercializar todas as obras enviadas a eles. Caso o comerciante se oponha a vender, deverá comunicar os motivos por escrito ao autor ou editor, que poderá apresentar recurso à Câmara Brasileira do Livro ou às câmaras estaduais. A proposta alegada é garantir a “livre circulação de livros no País”. Na opinião do autor, deputado Bonifácio de Andrada (PSDB-MG), “livrarias não podem ficar submetidas ao jogo econômico e às preferências pessoais”.

Segundo o deputado, é comum as grandes editoras e distribuidoras contarem com livrarias próprias. “Isso resulta na impossibilidade de autores de menor capacidade financeira colocarem à venda sua obras, que, em certo casos, representam importante contribuição à vida cultural do País”, diz. A proposta também define toda livraria como “núcleo cultural de importância social protegida pelo poder público”. As livrarias, para o autor do projeto, “não são meras casas comerciais, mas locais de transmissão e circulação de ideias e produtos intelectuais de interesse da cultura nacional”.
O projeto já está em apreciação, em caráter conclusivo (não precisa ser votado pelo Plenário, apenas pelas comissões designadas para analisá-lo). O projeto perderá esse caráter em duas situações: – se houver parecer divergente entre as comissões (rejeição por uma, aprovação por outra); – se, depois de aprovado ou rejeitado pelas comissões, houver recurso contra esse rito assinado por 51 deputados (10% do total). Nos dois casos, o projeto precisará ser votado pelo Plenário. e será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Agência Câmara

Estatuto da família cria artigo que permite divisão de bens com amantes

Um parágrafo do projeto que cria o Estatuto da Família promete causar muito barulho. Um dos 263 artigos da proposta que tramita no Congresso prevê que “a união formada em desacordo aos impedimentos legais não exclui os deveres de assistência e a partilha de bens.” O trecho foi alvo de um bombardeio de críticas pois, para especialistas, deixa margem para que “amantes” sejam favorecidos com pagamentos de pensão alimentícia e divisão de bens. A proposta foi aprovada no último dia 15, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara em caráter terminativo. Para a juíza Fernanda Xavier, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal, o parágrafo “dá margem à uma desconstituição da família” ao criar obrigações entre pessoas que não são casadas.
Fonte: Jornal do Brasil

Lançada a Biblia do surfista

A Bíblia do Surfista, com linguagem coloquial,foi lançada  em Fortaleza, Brasil. O evento foi no auditório da Faculdade Sete de Setembro (FA7), onde além de terem sido sorteados Kits E-Surf, Aquax e uma prancha edR, foi também exibido o filme “Walking on Water”. A segunda edição da Bíblia do Surfista foi lançada anteriormente em São Paulo, na presença de vários praticantes do surf. Segundo a reportagem do site da organização dos Surfistas de Cristo, a mudança encontra-se na linguagem utilizada que é mais coloquial.
“Em relação ao livro original a principal mudança é a linguagem utilizada bem mais coloquial,” relata o vídeo.
Esse processo de transcrever os textos bíblicos para o português falado de hoje é um projeto que a sociedade bíblica brasileira vem desenvolvendo desde 2000. Seguindo um trecho da bíblia como exemplo, no caso Marcos 15:16, a Bíblia do Surfista mostra algumas mudanças quanto ao uso de expressões atuais mais populares. Olhando primeiro o texto tradicional desde trecho encontramos: “E os soldados o levaram dentro à sala, que é a da audiência, e convocaram toda a corte. E vestiram-no de púrpura, e tecendo uma coroa de espinhos, lha puseram na cabeça. E começaram a saudá-lo, dizendo: Salve, Rei dos Judeus! E feriram-no na cabeça com uma cana, e cuspiram nele e, postos de joelhos, o adoraram. E, havendo-o escarnecido, despiram-lhe a púrpura, e o vestiram com as suas próprias vestes; e o levaram para fora a fim de o crucificarem,” Marcos 15:16 (ACF).
E agora comparando com a versão da Bíblia do Surfista: “Ai os soldados levaram a Jesus para o palácio do governador e reuniram toda a tropa. Depois vestiram em Jesus uma capa vermelha, e puseram na cabeça dele uma coroa feita de ramos cheios de espinho. E começaram a saudá-lo, dizendo: Viva, o Rei dos Judeus! Batiam na cabeça dele com um bastão, Cuspiam nele e se ajoelhavam, fingindo que o estavam adorando. Depois de terem caçoado dele, tiraram a capa vermelha e o vestiram com suas próprias roupas; em seguida o levaram para fora a fim de o crucificarem.”
Desta maneira, para facilitar a compreensão a obra traz um vocabulário que explica o significado de muitas palavras.
“Há outros aspectos que customizam a Bíblia do surfista. A começar pela capa trazendo a silhueta de um praticante de esporte e com um fundo recoberto de grafismos.”
“Há também depoimentos e fotos de vários surfistas de Cristo tanto gringos quanto brasileiros,” relata o vídeo. O livro gasta algumas páginas com dicas que funcionam como uma espécie de manual do usuário, para tornar mais rica a relação do surfista com a Bíblia. Por fim, com o intuito de agradar o seu público alvo, a Bíblia do surfista traz até história em quadrinhos.

Fonte: The Christian Post

Projeto de lei contra a homofobia pode ser arquivado

Se um terço dos senadores brasileiros (27) não assinarem um requerimento para desarquivar o projeto de lei 122 até abril, a aguardada e necessária lei contra a homofobia pode ir para o armário. Pelo regulamento do Senado, propostas que foram apresentadas há mais de duas legislaturas são arquivadas, se não houver um requerimento dos senadores serão retiradas de pauta e será preciso encaminhar um novo projeto. O prazo para pedir que o projeto tramite por mais uma legislatura é de 60 dias, que será contado a partir de fevereiro, quando assumem os novos parlamentares.
O PL 122 foi apresentado em 2006 no Senado. Elaborado pela deputada Iara Bernardi, se aprovada, a lei criaria o crime de homofobia e iria punir com rigor a violência e preconceito contra homossexuais. O projeto é amplamente contestado por parlamentares evangélicos que apelidaram o projeto de Lei da Mordaça, pois temem que pastores não possam mais citar a Bíblia para pregar contra homossexuais.
O regimento surpreendeu militantes que contam com a aprovação da lei este ano em razão da ampla discussão em razão das agressões e assassinatos ocorridos em 2010. A senadora Marta Suplicy (PT-SP) já afirmou que tomará a responsabilidade de conseguir as assinaturas e o movimento gay deve acompanhar de perto a coleta de apoio ao projeto. Caso consiga ser desarquivado, o projeto terá apenas essa legislatura para ser votado, caso contrário será arquivado em caráter definitivo.
Fonte: Revista Lado A

A cada quatro bebês nascidos no Brasil, um ganha nome ligado a religião

Segundo uma pesquisa baseada no cadastro de mais de 43 mil nomes de bebês, é possível ver os reflexos de alguns eventos marcantes do ano no ranking. As eleições, por exemplo: Gabriel é o nome do neto da presidente eleita Dilma Rousseff, nascido na reta final da campanha. A religião também é um fator de influência na escolha do nome dos filhos. Segundo a pesquisa , um a cada quatro bebês nascidos no Brasil ganha um nome ligado religioso. Entres os evangélicos, a taxa de nomes religiosos sobe para 40%. Emanuel, Isaac, Esther e Rebeca são alguns deles.
Fonte: IG

Bispo católico afirma haver uma conspiração da Unesco que transformará metade do mundo em homossexuais

Através de programas voltados à ideologia de gênero, a Unesco quer converter, em 20 anos, metade da população mundial em homossexuais, disse o ministro da Família do Vaticano, Ennio Antonelli. A teoria da conspiração global inferida pelo cardeal foi mencionada pelo bispo Demetrio Fernández, de Córdoba, Espanha, na homilia da missa da Sagrada Família, em 26 de dezembro passado. A ideologia de gênero já está presente nas escolas da Espanha, lembrou Fernández. Segundo essa ideologia, explicou na missa, “não se nasceria homem ou mulher, mas escolhe-se segundo sua vontade e poderá mudar de sexo quando quiser, segundo o seu desejo”.
Considerado um dos bispos mais conversadores do episcopado espanhol, Fernández reportou-se à doutrina católica sobre a família, destacando que ela “consiste na união estável de um homem e de uma mulher, que se amam e se professam amor por toda a vida.” A sexualidade, ensinou, não pode ser entendida “como um jogo do prazer” e nem o prazer que acompanha a relação sexual pode se converter em valor absoluto das relações do homem e da mulher. “Quando o único que se persegue é o prazer, a satisfação de si mesmo, o outro se converte em objeto, e o amor se converte em egoísmo. A sexualidade é, então, a linguagem do egoísmo, do egoísmo mais terrível, porque utiliza o outro para proveito próprio”, disse.
Deus fez a sexualidade humana como expressão do amor autêntico e não como linguagem do mais puro egoísmo, agregou. Frisou, ainda, que as facilidades para o divórcio, todas as formas de anticoncepção, inclusive o aborto, “são outros tantos ataques à família, ao projeto amoroso de Deus sobre a família e a vida”.
Fonte: Gospel Prime

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Kit Gay para crianças

Os 71 integrantes da Bancada Evangélica se articulam para fazer barulho no Congresso e barrar no Legislativo e no Executivo propostas polêmicas para a comunidade religiosa. O mote da primeira mobilização da frente no governo Dilma Rousseff nasceu da proposta de distribuição de um kit de cartilhas e DVDs contendo informações sobre o universo homossexual juvenil. O material deve ser levado a 6 mil escolas da rede pública parceiras do programa Mais Educação. A iniciativa partiu da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação (MEC).

O objetivo do kit é combater o comportamento homofóbico nas escolas e reduzir a incidência de bullyng (perseguição) entre jovens que manifestam interesse afetivo por pessoas do mesmo sexo.
A discussão do tema no Congresso é polêmica. Uma reportagem publicada pelo Correio Braziliense/Diario em novembro mostrou como as discussões são acaloradas. Na ocasião, a apresentação de um vídeo na Comissão de Legislação Participativa da Câmaraem que um travesti de aproximadamente 15 anos se apresenta como Bianca gerou desavenças entre os parlamentares que discutiam o kit de combate à homofobia.
Depois de usar o plenário da Câmara para protestar contra a iniciativa, parlamentares da bancada evangélica mobilizaram cidadãos de todo o país em um abaixo-assinado contra a distribuição do material. Representantes da bancada também pressionam o MEC, questionando a condução da política de diversidade. ´Há um sentimento muito negativo, não só na bancada evangélica, mas nas famílias. Crianças nessa fase de formação não têm estrutura para observar coisas dessa natureza. Temos nos articulado para barrar esse kit. Nós vamos tentar com o ministro (da Educação) evitar a distribuição do material`, diz o deputado Jefferson Campos (PSB-SP).
Se a pasta não ceder, os parlamentares já planejam recorrer à presidente Dilma Rousseff. ´Apesar de sabermos que é missão do MEC, nós, que somos da base do governo, podemos recorrer à Presidência. Dilma recebeu dos evangélicosum apoio muito grande no segundo turno. Acreditamos que esse apoio foi fundamental para sua vitória`, lembra o deputado. A bancada evangélica avalia que o material didático de combate à homofobia poderia funcionar como um ´incentivo` à diversidade sexual dos alunos. O deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que também integra a frente religiosa, afirma que a reação à política não se caracteriza como homofobia. ´Sou a favor do combate à homofobia. Só não se pode transformar certas situações em apologia.`
Em um dos vídeos do kit, o estudante José Ricardo vai a escola com roupas e cabelo femininos. Ele é apresentado como jovem travesti conhecido como Bianca e os professores o chamam pelo nome feminino. A escolha do banheiro masculino é um dilema na vida do rapaz. Além do filme Encontrando Bianca, o kit aborda o universo homossexual de duas estudantes. O secretário da Secad, André Lázaro, afirmou que o grupo de trabalho da produção do kit teve dificuldade para cortar cenas em que duas garotas simulavam namoro. ´Discutimos três meses um beijo lésbico na boca, até onde entrava a língua. Cortamos o beijo`, disse o secretário. O material foi produzido com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação em parceria com a ONG Comunicação em Sexualidade.

Religião X Evangelho.

A religião é obra do homem. O Evangelho nos foi dado por Deus.
A religião é o que o homem faz por Deus. O Evangelho é o que Deus faz pelo homem.
A religião é o homem em busca de Deus. O Evangelho é Deus buscando o homem.
A religião é o homem tentando subir a escada de sua própria justiça, na esperança
de encontrar-se com Deus no último degrau.
O Evangelho é Deus descendo a escada da encarnação de Jesus e encontrar conosco,
na condição de pecadores, no primeiro degrau.
A religião é constituida de pontos de vista. O Evangelho de boas novas.
A religião traz bons conselhos. O Evangelho, uma gloriosa proclamação.
A religião toma o homem e o deixa como está. O Evangelho toma o homem como está
e o transforma naquilo que ele deveria ser.
A religião termina como uma reforma exterior. O Evangelho termina com uma
 transformação interior.
A religião passa uma caiação. O Evangelho alveja.
A religião, muitas vezes, é uma farsa. O Evangelho é sempre, uma força.
Há muitas religiões, mas apenas um Evangelho de Cristo.
A religião enfatiza o "fazer", enquanto o Evangelho enfatiza a condição de "ser".
A religião diz: "Faça o bem que, eventualmente, você se tornará bom."
O Evangelho diz: "Primeiro, você nasce de novo, pela Graça de Deus.
A consequência natural disso, assim como a noite segue o dia, você fará o bem."
A religião, coloca em destaque, princípios e preceitos, códigos e credos.
O Evangelho coloca em destaque uma pessoa: Jesus.
A religião diz: "Alcance."  O Evangelho: " Obtenha."
A religião diz: "Tente."  O Evangelho: "Receba."
A religião diz: "Esforça-te."  O Evangelho: "Confie."
A religião diz: "Desenvolva-se a si mesmo."  O Evangelho: "Negue-se a si mesmo."
A religião diz: "Salve-se."  O Evangelho: "Entregue-se."
A religião diz: "Faça...faça isso, faça aquilo e serás salvo."
O Evangelho afirma: "Já foi feito, creia e será salvo."
A religião pretende manifestar a boa vontade do homem;
O Evangelho é a boa nova do amor de Deus para com o homem.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

O adeus a Jair Pires

Publicado em 16-08-08 Autor: Elvis Tavares

Jair Pires é um marco na história da música evangélica nacional. Formou dupla, durante anos, com a cantora Hosana, deixando um vastíssimo repertório de obras musicais conhecidíssimas, tais como, Alma cansada, Canta meu povo, A vida do crente, Alguém me tocou, Cristo é meu amigo, Que coisa linda, Que bom seria, Estrada de espinhos, Que maravilha, dentre várias. Todas foram muito executadas mas uma tornou-se cult. Falo da valseada canção Alma cansada, gravada no final dos anos 60 pela extinta Celeste (e atualmente sob propriedade da gravadora Louvores do coração, de São Paulo), que rompeu nossas fronteiras, alcançando notoriedade inclusive em outros países.

O sucesso de Alma cansada valeu-lhe regravações da Banda & Voz, num show ao vivo no Canecão em 1990; da Mara Lima, no álbum Recordações Vol. 1, de 1995; Agê Ferreira, no disco Peça com fé; e Robinson Monteiro, que a incluiu como a sexta faixa do seu CD Prostrei-me, em 1999, disco independente e primeiro de conotação totalmente evangélica na carreira do cantor apelidado, carinhosamente, de Anjo, por seus admiradores.

A nota destoante é que até hoje, tanto nas pesquisas pelos sites que veiculam letras de canções quanto na home page referente à discografia de Robinson Monteiro, não se credita a autoria de Alma cansada a Jair Pires, o que é lamentável (confira), havendo esse reconhecimento somente nas cifras disponíveis na net das músicas da cantora gaúcha Mara Lima.

Uma ressalva revolucionária: acompanhei de perto a introdução da bateria nos discos evangélicos e qual não foi minha surpresa quando ouvi na vitrola o LP Paz, somente paz, de Jair & Hosana, disco em que o instrumento apareceu vibrantemente.

Mais história: em 2001 veio a público o cedê Banda Gerd – Volume 6, pela Aliança Produções, constando do repertório a canção Canta meu povo, do Jair Pires. No entanto, além da roupagem inovadora que a música ganhou da Banda paulista, de forma incompreensível, não se viu no encarte do CD o reconhecimento ao autor por sua criação, conforme dita a Lei Autoral em voga. Alguns anos depois o Missionário R.R. Soares incluiu a mesma obra em seu disco Cânticos da fé, atribuindo ao legítimo dono, Jair Pires, a paternidade de Canta meu povo.

Depois de desfeita a dupla com Hosana – a cantora é domiciliada no Espírito Santo, em Vitória, onde continua em atividade – Jair Pires juntou-se a seu irmão Homero Silva, inaugurando a dupla Os Galileus, gravando alguns elepês pela antiga gravadora Bandeira Branca, contendo as músicas Vamos cultuar, O pecado não dói, O nosso Deus está aqui e Eu preciso de Ti.

Passada a fase de Os Galileus, o incansável Jair (nome que significa “o iluminado de Deus”), embrenhou-se na estrada como cantor solo, ainda pela Bandeira Branca, marcando época com Plantando amor (O chão só dá se a gente plantar, se a gente não planta o chão não dá...).

Além da música, Jair Pires tentou a vida pública candidatando-se a vereador em 1988, pelo antigo PDC, pelo município de Nova Iguaçu, no Rio, numa chapa que reunia ainda os cantores Otoni de Paula e Carlos de Oliveira, obtendo pouco mais de 600 votos.

Na década de noventa alguns fatos (como se isto fosse novidade) marcaram ainda mais a vida musical do Jair. Um deles foi o estrondoso sucesso alcançado por Shirley Carvalhaes, sua amiga pessoal, com a gravação de Bate coração, dele, pela multinacional Warner Music, faixa inserida no disco Quero te adorar, de Shirley.

Quando as rádios evangélicas pouco executavam as canções de Jair & Hosana, d’Os Galileus e do cantor sozinho, Jair Pires surge como um furacão nas rádios com os trabalhos O homem rico e Folha seca. As músicas eram tão fortes que mesmo sem a tutela de uma gravadora na produção executiva o público cantou muito Eu comparo a vida de um homem sem Deus como a folha seca caída no chão...

Vi Jair Pires, pessoalmente, por duas vezes na minha vida. A primeira foi por volta de 1978, durante um retiro espiritual da Assembléia de Deus em Campo Grande, aqui no RJ, numa manhã de carnaval, onde foi o responsável pelo sermão em um daqueles cultos, ocasião em que não tive a oportunidade de falar-lhe. O outro encontro aconteceu lá por 2002, desta feita conversamos numa sociedade de música sobre o significado legal da arte de compor e o que advinha daí para o autor em termos financeiros.

No último dia 13 de março ocorreu o passamento de Jair Pires da Silva. O cantor esteve vitimado por um AVC ocorrido no ano passado. Em decorrência do acidente, transferiu-se do interior de São Paulo e atualmente residia na Região Serrana do Rio de Janeiro, realizando tratamento de recuperação em virtude de uma cirurgia a que se submeteu. O sepultamento deu-se no Cemitério de Edson Passos, na manhã do dia 14, na Baixada Fluminense do Rio de Janeiro.

Desejamos aos parentes de Jair Pires que as consolações do Espírito Santo de Deus repousem sobre toda a família.

Fonte: Eliassantos